A Assembleia da República assinala o 75.º Aniversário da Organização das Nações Unidas e os 65 Anos da Adesão de Portugal à Organização numa Cerimónia Comemorativa que terá lugar no próximo dia 14 de dezembro, às 15h00, no Salão Nobre.
Na Cerimónia, presidida pelo Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, participam o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva (em representação do Primeiro-Ministro e do Governo), usando ambos da palavra. O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, impedido de se deslocar a Lisboa, devido a compromissos previamente assumidos em Nova Iorque, endereçou uma Mensagem à Assembleia da República por ocasião desta dupla efeméride, a qual será exibida na Cerimónia.
Esta Cerimónia, com a qual a Assembleia da República assinala a importância da ONU e dos valores que introduziu com a sua Carta, em 1946 – paz e segurança mundiais, dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos de homens e mulheres, justiça para todos –, assentes numa nova ordem mundial, baseada no direito internacional e na igualdade entre Estados soberanos, acontece no preciso dia em que, há 65 anos, Portugal aderia às Nações Unidas, atestando, de forma simbólica, o compromisso de Portugal e das suas Instituições para com o multilateralismo, de que é expressão máxima a Organização das Nações Unidas.
«No ano particularmente difícil que atravessamos, profundamente marcado pela pandemia global de COVID-19 – que afeta os povos de todo o mundo, sem distinção, não conhecendo fronteiras, idades, credos ou etnias, com um impacto que é simultaneamente de saúde pública, económico e social –, afigura-se ainda mais evidente a importância de assinalar o papel da ONU e a sua relevância na cena mundial, bem como a sua missão, em torno de um mundo mais digno e mais justo», defende o Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.
A Cerimónia obedece a um formato adaptado às circunstâncias extraordinárias que se vivem – e, naturalmente, em observância pelas apertadas regras que foram determinadas para o funcionamento das Instituições e para o dia-a-dia das Portuguesas e dos Portugueses –, podendo ser acompanhada em direto através do Canal Parlamento e da presença institucional da Assembleia da República nas redes sociais.
Intervenção do Presidente da Assembleia da República