Vítor Bastos (1830-1894)
António Vítor de Figueiredo Bastos foi discípulo do pintor António Manuel da Fonseca, na Academia Real de Belas-Artes, onde se estreou na 3.ª Exposição Trienal (1852) com a pintura Amor e Psique.
Em 1854, passou a lecionar a Cadeira de Desenho na Universidade de Coimbra e, em 1856, participou na 4.ª Exposição Trienal da A.R.B.A., com a tela Retrato do Visconde da Luz e a escultura Moisés.
Em 1860, foi nomeado professor substituto da Academia, cargo do qual se tornou efetivo em 1881.
Na 5.ª Exposição Trienal (1861) apresentou os retratos de Rodrigo da Fonseca e do Conde de Melo, bem como o baixo-relevo Colera Morbus, adquirido por D. Luís, que o tornou numa das peças da coleção do Palácio da Ajuda.
Em 1867, estreou-se na escultura monumental com a estátua de Camões. Mais tarde colaborou na decoração escultórica do arco triunfal da Rua Augusta, ao lado de Anatole Calmels, inaugurado em 1873.
Na 6´.ª Exposição da Sociedade Promotora de Belas-Artes, apresentou as suas experiências na arte do retrato com os bustos do Duque de Saldanha e de Joaquim António de Aguiar.
Em 1870, fez parte da comissão de reorganização do Ensino Artístico.