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Memória sobre a moeda portuguesa (1862)


Memoria sobre a moeda portugueza e sua origem, seus usos e abusos oferecida ás classes menos versadas na sciencia do credito

ALBUQUERQUE, João Mousinho de – Memoria sobre a moeda portugueza e sua origem, seus usos e abusos oferecida ás classes menos versadas na sciencia do credito. Elvas : Typographia Elvense, 1862. 21 p. Cota: 261/1900 (5739-5760)

Relata-se na história da humanidade que o homem utilizava bens e serviços como moeda de troca. As transações comerciais eram feitas entre pequenas comunidades que se deslocavam entre si para trocarem os seus produtos. Com o crescimento dessas comunidades, a dispersão das famílias por regiões distantes, a dificuldade sentida em transportar grandes quantidades dos produtos utilizados como moeda de troca, surgiu a necessidade de estabelecer regras de trocas e transações e, por fim, a criação da moeda.

Inicia-se assim a circulação da moeda, estabelece-se o seu valor, o seu uso e abuso como unidade metálica, a variação de valor, o uso do papel de crédito ou letras e o aparecimento do papel moeda. Consequentemente, surgem os bancos de depósito e crédito, a prática do débito e do crédito, assim como as falências e as transações legais e fraudulentas. Todos estes assuntos são apresentados neste exemplar de 1862, pertencente ao acervo da Biblioteca, numa memória sobre a moeda portuguesa, sua origem, seus usos e abusos.

 

João Mousinho de Albuquerque (1797-1881), fidalgo e escritor português.

Nascido em Lisboa a 21 de fevereiro de 1797, foi um fidalgo e escritor português, licenciado em Leis pela Universidade de Coimbra. Foi administrador da Casa de Bragança, provedor da Casa da Moeda, administrador da Alfândega das Sete Casas. Como escritor, destacam-se as suas obras: Reflexões sobre a agricultura prática, com referência ao decreto do Instituto Agrícola, oferecidas aos lavradores portugueses pelo seu colega… (Leiria, 1854); Juízo crítico sobre os actos da administração finda com a morte de Sua Majestade a Senhora D. Maria II que Deus haja (Lisboa, 1854); O deficit, suas origens e indicações para atenuá-lo (Lisboa, 1867).

No exercício da atividade jornalística, escreveu artigos para o jornal O Futuro e, entre 1856 e 1858, publicou diversos artigos no Jornal da Sociedade Agrícola do Porto. Em Lisboa, no ano de 1835, escreve o Relatório feito à assembleia geral da Sociedade das Escolas da Primeira Infância na sessão de 12 de Julho de 1835 e, nesse mesmo ano, publicou no jornal O Futuro artigos sobre a Revisão da Carta Constitucional, e apreciação de seus defeitos. A 8 de agosto de 1881, morreu em Portalegre.

O exemplar presente na coleção da Biblioteca Passos Manuel, adquirido como parte integrante da Biblioteca do Barão de S. Clemente, está disponível em formato digital.