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José Joaquim Ferreira de Moura

José Joaquim Ferreira de Moura

Magistrado, diplomata, político e jornalista.

Nasceu em Vila Nova de Foz Coa, em 1776, vindo a falecer em Lisboa, em 27 de junho de 1829.

 Bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra (em 1800), foi advogado da Casa da Suplicação, e nomeado, em 1804, juiz de fora de Aldeia Galega do Ribatejo.

Em 1807, Junot encarregou-o da tradução do Código Civil de Napoleão para língua portuguesa (publicado em 1808 com o título Código de processo civil traduzido em português), o que mais tarde viria a ser um dos argumentos para o demitir do cargo, por suspeita de jacobinismo.

Afastado da magistratura, exerceu advocacia em Vila Nova de Foz Coa, entre 1808 e 1820.

Nesse ano, foi readmitido na magistratura como juiz de fora de Pinhel.

Integrou a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, como vogal representante da província de Trás-os-Montes.

 Foi eleito deputado às Cortes Constituintes, pela Beira, sendo seu vice-presidente e fazendo parte da comissão encarregada da elaboração das bases da Constituição, e reeleito em 1822 pelos círculos de Castelo Branco, Coimbra, Aveiro e Trancoso.

Fundou, com Manuel Fernandes Tomás, em 1822, o jornal O Independente. Após a Vilafrancada, foi-lhe fixada residência em Vila Nova de Foz Coa, mas optou pelo exílio em Inglaterra, onde colaborou, com Joaquim Ferreira de Freitas, na edição do jornal Padre Amaro, e publicou O Catavento e O Bota-Fora do Catavento, dois opúsculos satíricos visando Ferreira Borges.

Aprovada a Carta Constitucional, em 1826, regressou a Portugal, voltando a exercer advocacia, desta feita em Lisboa.

Era membro da Sociedade Patriótica Portuense, da Sociedade Literária Patriótica (em 1822) e da Sociedade Patriótica Instrutiva da Juventude Portuense (em 1823).

Maçon, com o nome simbólico Bruto, pertenceu às lojas Fortaleza, 1.º de Outubro e 15 de Novembro, sendo Venerável das últimas duas.