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José Maria Lopes Carneiro

José Maria Lopes Carneiro

Negociante do Porto, cidade onde nasceu, em 2 de novembro de 1785, vindo a falecer em Lisboa, em 14 de junho de 1847.

Participou na Guerra Peninsular, no Batalhão de Voluntários do Porto.

Membro do Sinédrio, ao qual aderiu em maio de 1818, sendo o seu sexto elemento, foi declarado benemérito da pátria pelo 1.º congresso constitucional.

Foi perseguido pelas forças absolutistas a partir de 1823, ao que se seguiu o exílio em Inglaterra e França, entre 1823 e 1826, e depois entre 1829 e 1832.

Em 1826, regressado a Portugal na sequência da outorga da Carta Constitucional, foi diretor da Fábrica de Tabaco, em Lisboa.

Em 1833, foi nomeado tesoureiro geral das Sete Casas, sendo ainda presidente da Comissão Administrativa do Contrato do Tabaco e diretor da Alfândega Grande de Lisboa (até 1847), que reformou.

Em 1843 foi encarregado da administração das Alfândegas do Sul do Reino.

Foi membro da Sociedade Patriótica Portuense. Maçon, com o nome simbólico Loth, pertenceu à loja Sinédrio Geral de Beneficência, do Rito Escocês Antigo e Aceite.

Em 1835, D. Maria II concedeu-lhe o hábito de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e, em 1838, a comenda da ordem de Cristo.