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Presidente da Assembleia da República a gravar vídeo apelando ao voto nas eleições de 24 de janeiro de 2021
Presidente da Assembleia da República apela ao Voto nas Eleições Presidenciais de 24 de janeiro

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, endereça uma mensagem às Portuguesas e aos Portugueses, apelando ao Voto nas Eleições Presidenciais do próximo dia 24 de janeiro.


É o seguinte o teor da mensagem do Presidente da Assembleia da República: 

No próximo domingo, 24 de janeiro, as Portuguesas e os Portugueses elegem o Presidente da República. 

Como Presidente da Assembleia da República falo em nome da assembleia representativa de todos os cidadãos portugueses, dotada de competências políticas, legislativas e de fiscalização. 

O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas. 

Em Democracia, somos convocados, a intervalos regulares, para escolher os nossos representantes através do voto, daí derivando a sua legitimidade. 

Votar é um direito, mas é também um dever cívico, assente numa cidadania ativa e responsável, e cuja manifestação nos une enquanto comunidade nacional, independentemente de em quem escolhemos votar. 

Presentemente enfrentamos uma pandemia, que se tem revelado devastadora a vários níveis, e encontramo-nos submetidos a um estado de emergência que nos impõe um dever cívico de recolhimento. 

Algumas vozes sugeriram que o ato eleitoral fosse, por isso, adiado, o que não é possível nos termos constitucionais. Nem esta circunstância pode ser alterada, visto estarmos confrontados, desde logo, com a proibição constitucional de praticar atos de revisão constitucional na vigência de um estado de emergência. 

E adiar para quando? Face à evolução da pandemia, esse adiamento teria de ser para uma data indefinida, certamente longínqua, o que não é compreensível, nem mesmo admissível em Democracia. 

Se não admitimos a suspensão do funcionamento pleno da Assembleia da República como órgão de soberania, muito menos podemos admitir a suspensão de quaisquer atos eleitorais. 

Votar é uma obrigação indeclinável, que as circunstâncias atuais não tornam impeditiva, como pudemos verificar no passado domingo, com a alta participação de quem exerceu antecipadamente o seu voto. 

Votar é uma das formas de defender a República e a Democracia. 

Votar é também uma forma de Resistência. 

Contra o vírus e o medo, e contra os que deles se querem aproveitar. 

Enquanto Presidente da Assembleia da República, e em nome desta, apelo a que, no próximo domingo, as Portuguesas e os Portugueses exerçam o seu direito de voto, respeitando as regras sanitárias em vigor. 


21.01.2021