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A Presidente da Assembleia da República inaugura exposição no âmbito da Campanha Europeia pelo Fim da Mutilação Genital Feminina
Dia 31 de maio, às 14h45m

Duas mil pétalas de papel com dois mil nomes compõem os vestidos que estarão em exposição, a partir de amanhã, na Assembleia da República.

A exposição é inaugurada pela Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves, que se associa à Campanha Europeia pelo Fim da Mutilação Genital Feminina – END FGM.

 Pétalas de papel que contém mensagens de ativistas dos Direitos Humanos com apelos ao fim da Mutilação Genital Feminina
Cada uma das duas mil pétalas de papel contém mensagens de ativistas dos Direitos Humanos com apelos ao fim da Mutilação Genital Feminina e faz parte de uma campanha internacional que recolheu já mais de 42 mil assinaturas.

Ao lado dos dois vestidos, em exibição no edifício do Parlamento, estará um livro para recolha de novas assinaturas que irão reforçar o movimento global contra a Mutilação Genital Feminina, prática que constitui uma clara violação Direitos Humanos e atinge 100 a 140 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo.

A cerimónia contará também com as presenças de Teresa Caeiro, vice-presidente da Assembleia da República, e Teresa Morais, Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e Igualdade, e dos deputados do Grupo Parlamentar Português sobre População e Desenvolvimento, entre outros.

A campanha END FGM apoia-se num conjunto de ações de “artivismo”, ou seja, ativismo através da arte. Um dos vestidos criados com pétalas de papel, que estará em exposição no Parlamento, foi criado pela “artivista” brasileira Adriana Bertini.

Esta Campanha pretende desenvolver trabalho de advocacy sobre a Mutilação Genital Feminina e a colocar o tema na agenda política de decisão das Instituições Europeias para dar voz às mulheres e meninas submetidas ou em risco de MGF e resulta de uma parceria da Amnistia Internacional  – Irlanda com a Associação para o Planeamento da Família e com 14 ONG de toda a Europa, incluindo a Amnistia Internacional Portugal.

 

31.05.2012