Sousa Lopes (1879-1944)
Adriano de Sousa Lopes frequentou a Academia de Belas-Artes de Lisboa e, em 1903, foi para Paris.
A partir de 1920, desenvolveu uma dimensão expressionista na sua pintura essencialmente paisagista e retratista.
Em 1927, foi diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Em 1929, recuperou um estilo mais académico tardio que veio a consolidar nas pinturas a fresco que executou, com influência da técnica italiana, no Salão Nobre do Palácio de São Bento.
Perdida a espontaneidade da juventude com o ritmo crescente de encomendas oficiais e suas exigências, entregou-se a um modernismo convencional oficioso traduzido num excesso cromático e de movimento.