Lino António da Conceição foi discípulo do pintor Marques de Oliveira e desenvolveu um especial gosto pelo cromatismo vivo e intenso numa pintura de grande sentido decorativo, marcada pelas formas robustas.
Explorou temas da vida piscatória, religiosa e de história em telas como Peixinheiras (Museu do Chiado) e em frescos como os da Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Lisboa).
Ganhou medalhas de honra na Exposição Internacional de Sevilha (1929) e na Exposição Colonial de Paris (1932), obtendo o Prémio Rocha Cabral (1943).
Nos últimos anos, dedicou-se quase exclusivamente às artes decorativas (vitral, mosaico e cerâmica), participando na empreitada para os Passos da Paixão do Santuário de Fátima, onde também participaram Querubim Lapa e Cargaleiro.