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Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929)

Columbano Augusto Bordalo Pinheiro estudou pintura na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde foi discípulo de Lupi e Simões de Almeida.

Essencialmente retratista e pintor de interiores, com ocasionais abordagens paisagistas, estreou-se em 1874 no Salão da Sociedade Promotora de Belas-Artes com obras de género eivadas de algum romantismo.

Em 1881, partiu para Paris, onde esteve como bolseiro até 1883, tomando contacto com o movimento naturalista.

Regressado a Portugal, integra-se, juntamente com o seu irmão, o escultor e desenhista satírico Rafael Bordalo Pinheiro, no Grupo do Leão, que retrata em 1885.

Professor da Escola de Belas-Artes de Lisboa desde 1924, renunciou ao cargo em 1924 por não entender o emergente movimento modernista. Foi então diretor do Museu de Arte Contemporânea, onde está representado com numerosas obras que retratam uma intelectualidade de fim de século, através de uma sociedade decadente.

Denunciando um gosto antiquizante na sua demarcação do naturalismo e não aceitação dos vanguardismos, a sua obra assume um lugar único na pintura portuguesa de finais do século XIX e inícios do século XX.