O Prémio Direitos Humanos 2021 da Assembleia da República foi atribuído à Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU), pela sua atuação e empenho comunitário na proteção de direitos laborais, sociais, de reabilitação ambiental e reconstrução habitacional, em face dos impactos da exposição à radiação do urânio, nomeadamente na saúde da população da Urgeiriça, e ainda pela visibilidade que a sua ação confere às particulares condições de penosidade associadas ao trabalho mineiro.
Foram ainda atribuídas Medalhas de Ouro Comemorativas do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos à Associação HELPO, organização não governamental para o desenvolvimento, sem fins lucrativos, cujo objetivo é prestar apoio às populações mais vulneráveis de países com baixo índice de desenvolvimento humano, através da sensibilização de financiadores que permitam a implementação de programas e projetos nas áreas chave de intervenção, e à Associação Portuguesa de Bioética, pela candidatura «Direitos Humanos e Igualdade de Género», em particular pela proposta portuguesa, à UNESCO, de Declaração Universal de Igualdade de Género, uma iniciativa “de grande atualidade e mérito na promoção da igualdade de género como direito humano”.