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Amália Rodrigues nas escadarias da Assembleia da República
Assembleia da República evoca Amália Rodrigues no Centenário do seu Nascimento
23 de julho de 2020 | 15h00

 

No mês que marca o início das Comemorações do Centenário de Amália Rodrigues, e precisamente no dia em que, há 100 anos, era oficialmente registada, a Assembleia da República associa-se à evocação de Amália Rodrigues, apreciando esta tarde, em Sessão Plenária, o Voto de Saudação Ao Centenário de Amália Rodrigues, da iniciativa do Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues. 

Para o Presidente da Assembleia da República, «(…) celebrar Amália Rodrigues é reconhecê-la como génio musical complexo, em todas as suas facetas – de fadista, criadora e poeta –, sem falsos unanimismos nem retratos simplistas e ficcionados, incompatíveis com a liberdade com que sempre viveu»

«Amada pelo público, era ao povo e à arte que Amália dedicava a sua lealdade, o que lhe proporcionou uma história íntegra e apaixonante. E se o Fado lhe deve o reconhecimento como Património Imaterial da Humanidade, Portugal deve-lhe a maior homenagem, que é a preservação e a divulgação da sua magnífica obra, muito além das casas de fado, onde continuará a viver no amor de muitas gerações de fadistas», pode ler-se no Voto de Saudação que será apreciado esta tarde pelo Plenário da Assembleia da República. 

Na mesma iniciativa, o Presidente Eduardo Ferro Rodrigues defende que, «(…) mais do que uma extraordinária voz, Amália despertou a admiração mundial e acordou o mundo para o fado, mas, e acima de tudo, o encontro do fado – género musical tradicionalmente popular e bairrista – com poetas maiores como Camões, David Mourão-Ferreira ou Alexandre O'Neill, ou com os grandes compositores, como Alain Oulman»

Após a leitura do Voto de Saudação, e na presença de Familiares de Amália Rodrigues, de Representantes da Fundação Amália Rodrigues e do Coordenador do Grupo de Trabalho para as Comemorações do Centenário de Amália Rodrigues, será ouvido, na Sala das Sessões, o fado Com que voz, com letra de Luís de Camões e música de Alain Oulman, acompanhado da projeção de várias imagens da vida de Amália, a fadista a quem se deve uma das transformações culturais mais marcantes do século XX português.

23.07.2020