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A Revolução Liberal de 1820

Pormenor da pintura de Veloso Salgado representando as Cortes Constituintes de 1821. Sala das Sessões da Assembleia da República.

Na manhã do dia 24 de agosto de 1820, no Campo de Santo Ovídio, no Porto, as tropas comandadas pelo coronel Cabreira reúnem-se e assistem a uma missa, seguida de uma salva de vinte e um tiros de artilharia. Juntam-se-lhes, depois, as forças do coronel Sepúlveda e do tenente-coronel Domingos António Gil, tendo-se constituído um conselho militar e feito duas proclamações. Na primeira, dizia-se:

«Soldados! - Uma só vontade nos una. Caminhemos à salvação da Pátria. Não há males que Portugal não sofra. Não há sofrimento que nos portugueses não esteja apurado. […] É necessária uma reforma, mas esta reforma deve guiar-se pela razão e pela justiça, não pela licença. Coadjuvai a ordem; coibi os tumultos; abafai a anarquia. Criemos um governo provisório, em quem confiemos. Ele chame as Cortes, que sejam o órgão da Nação, e elas preparem uma Constituição, que assegure os nossos direitos. O nosso rei, o senhor D. João VI, como bom, como benigno e como amante de um povo que o idolatra, há de abençoar nossas fadigas. Viva o nosso bom rei! Vivam as Cortes e por elas a Constituição!».

Este momento inaugural do movimento que ficaria conhecido como Revolução Liberal abriria caminho para a eleição do primeiro Parlamento português – as Cortes Constituintes –, cujos trabalhos decorreram entre 24 de janeiro de 1821 e 4 de novembro de 1822, e para a aprovação da primeira Constituição, no dia 23 de setembro de 1822.
    

 

luneta na parede da Presidência da Sala das Sessões dos Deputados
Mensagens do Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e do Presidente das Comemorações
dos 200 Anos do Constitucionalismo Português, Guilherme d’Oliveira Martins.

       


“Há 200 anos” – rubrica da RTP2 como o apoio da Assembleia da República – Episódios 1, 2 e 3.