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Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira

Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira

General do Exército e fidalgo da Casa Real.

Nasceu em Faro, em 6 de janeiro de 1763, vindo a morrer no Porto, em 2 de junho de 1833.

Bacharel em Matemática pela Universidade de Coimbra, alistou-se no Exército em 1777.

Como oficial, fez as campanhas do Roussillon e da Catalunha e a “Guerra das Laranjas”.

Em 1801, comandou a artilharia da Beira Baixa e, em 1808, tomou parte no levantamento contra os franceses em Faro, sendo nomeado para a Junta Provisória do Algarve e promovido a tenente-coronel de Artilharia.

Em 1817, comandava o Regimento de Artilharia n.º 4, no Porto.

Na véspera da revolução, era presidente do Conselho Militar e, consumado o Movimento de 24 de Agosto de 1820, que apoiou, foi nomeado vice-presidente da Junta Provisória do Supremo Governo do Reino, formada no Porto, marchando dali para Lisboa.

 Foi depois nomeado presidente de uma das comissões da Junta Provisional Preparatória das Cortes, onde o seu liberalismo conservador entrou em colisão com o radicalismo vintista. Participou na Martinhada.

Em 1821, elevado a brigadeiro, foi encarregado do comando militar da costa desde o Cabo da Roca até à foz do Mondego.

Em 1822, foi nomeado governador das armas do Algarve.

Com a queda da Constituição, em 1823, foi exonerado do seu posto militar, sendo-lhe fixada residência em Alcobaça e Peniche.

Emigrou, voltando a Portugal ao ser jurada a Carta Constitucional e sendo reintegrado no cargo.

Durante o governo de D. Miguel, tornou a sair do país, emigrando para Inglaterra, tendo depois participado nas campanhas liberais, dos Açores até ao cerco do Porto.

Foi presidente da Junta Provisória do Governo da Terceira (em 1829) e participou no desembarque do Mindelo (1832).

Terá sido iniciado maçon, desconhecendo-se a loja e obediência a que pertencia.

Foi agraciado com as ordens de S. Bento e de Avis, morrendo antes de ver publicada, na folha oficial, a ordem de Torre e Espada e o título de visconde da Guarda, que lhe haviam sido outorgados por D. Pedro IV.