A peça de teatro "O último dia de um condenado", de Victor Hugo, com encenação de Paulo Sousa Costa e interpretação de Virgílio Castelo, é apresentada na Assembleia da República, no âmbito das Comemorações do Bicentenário do Constitucionalismo Português.
"O último dia de um condenado" é uma adaptação a partir da obra homónima de Victor Hugo, que versa as últimas horas de um homem que está no "corredor da morte", com o fim iminente à sua espera. É uma crítica mordaz à pena de morte, onde o autor questiona a justiça pela barbaridade de tirar a vida a um ser humano, mesmo que culpado por um crime de sangue. É um manifesto a favor da abolição da pena de morte, publicado em 1862.
Esta obra teve repercussões em todo o mundo, contribuindo para a proibição da pena capital.
Portugal foi um país pioneiro na abolição da pena de morte, em 1867. O romancista francês Victor Hugo congratulou Portugal pelo feito, escrevendo: "A Europa imitará a vossa nação. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio! A liberdade é uma cidade imensa da qual todos nós somos cidadãos".
Entrada livre, limitada à capacidade da sala.
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